Sabedor da origem curiosa de meu sobrenome (vide “Memoriário” de meu pai, José Dauster, neste site), o diplomata e poeta Geraldo Holanda Cavalcanti, no belo poema escrito em Moscou no ano de 1965 e intitulado “O elefante de Ludmila”, tem os seguintes versos:
o martelo, o facho/ a foice, a bandeira / crianças brancas, pretas / e os chineses de Mao // e em lugares chamados / Viena Dauster, Argélia / cantam na praça e bailam / sob o céu estrelado // posto que há paz na Terra / que o dilúvio irrigou / e do chão brota a flor / que a grossa pomba leva // posto que há amor nos homens / e boie a paz nos ares / veja o sol que nos falte / o amor sem horizonte